𧫠ResistĂȘncia a aminoglicosĂdeos em Enterococcus spp. đ§«

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â© Enterococcus spp. possuem resistĂȘncia intrĂnseca a baixos nĂveis de aminoglicosĂdeos, mas, quando utilizados em combinação com agentes que atuam na parede bacteriana, como penicilinas e glicopeptĂdeos (vancomicina), podem apresentar um efeito sinĂ©rgico.Â
â© PorĂ©m, Enterococcus spp. podem adquirir genes de resistĂȘncia que eliminam esse efeito sinĂ©rgico.Â
Forma de detecção da resistĂȘncia de alto nĂvel: antibiograma por disco-difusĂŁo utilizando um disco de gentamicina ou estreptomicina com alta concentração.
â¶ïž Gentamicina 30 ug âïž
đŽ Teste negativo (halo â„8 mm): o isolado apresenta apenas resistĂȘncia intrĂnseca de baixo nĂvel; para outros aminoglicosĂdeos, isso pode nĂŁo ser o caso; o sinergismo com penicilinas ou glicopeptĂdeos Ă© provĂĄvel se o isolado for sensĂvel a estes antimicrobianos.
đą Teste positivo (halo <8 mm): o isolado apresenta resistĂȘncia de alto nĂvel Ă gentamicina e aos outros aminoglicosĂdeos, exceto estreptomicina (deve ser testada separadamente); nĂŁo ocorrerĂĄ sinergismo com penicilinas ou glicopeptĂdeos.
â ïžâ ïž Por que gentamicina e estreptomicina nĂŁo sĂŁo equivalentes? â ïž O principal gene de resistĂȘncia de alto nĂvel a aminoglicosĂdeos, que leva Ă produção de enzimas modificadoras de aminoglicosĂdeos, torna a bactĂ©ria resistente a praticamente todos os aminoglicosĂdeos (gentamicina, amicacina, tobramicina, canamicina e netilmicina), exceto estreptomicina. A resistĂȘncia de alto nĂvel Ă estreptomicina pode ser ribossomal ou enzimĂĄtica, mas devido a outros genes que tornam a bactĂ©ria resistente somente Ă estreptomicina. Contudo, Enterococcus spp. podem apresentar diversos genes de resistĂȘncia de alto nĂvel simultaneamente.
Ref.: Chow (2000); BrCAST (2020).Â
Obs.: na foto o disco Ă© dd gentamicina 120 ug, recomendado pelo CLSI.
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